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Publicado em: 14 de setembro de 2021


Linfomas: O que é, tipos e diferenças, sintomas e tratamento

Linfoma é um tipo de câncer que afeta os linfonodos (gânglios), estruturas que fazem parte do sistema linfático, porém, pode afetar outras partes do corpo como a medula óssea, o fígado, a pele, estômago, baço, intestinos e o cérebro. Como os linfonodos estão conectados através de uma rede de vasos linfáticos, as células cancerígenas podem se espalhar muito facilmente pela corrente sanguínea. Abaixo iremos detalhar mais sobre isso.

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O que é o linfoma?

Os linfomas representam um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. Existem cerca de 60 tipos diferentes de câncer. De maneira simples, é possível dizer que eles se dividem entre linfoma de Hodgki (LH) e linfomas não-Hodgkin (LNH).

O que diferencia os dois tipos?

A diferença entre o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin está presente nas características de suas células malignas. O médico patologista é quem se torna responsável por diferenciar os linfomas olhando as amostras no microscópio.

Na grande maioria dos casos o linfoma de Hodgkin (LH) é o que apresenta melhor prognóstico. Cerca de 70% dos casos avançados têm chances de cura. Inclusive, os linfomas de Hodgkin tratados em suas fases iniciais, podem chegar a obter em torno de 90% de taxa de cura.

Já os linfomas não-Hodgkin, mesmo sendo compostos por mais de 60 tipos de diferentes cânceres, podem ser identificados em dois grupos básicos dentro de comportamentos clínicos: os agressivos, que possuem um crescimento mais acelerado, e os indolentes, com um tipo de crescimento mais lento. Os primeiros, se tratados de forma adequada, apresentam algo em torno de 70% de chance de cura.

Os casos de linfomas não-Hodgkin indolentes são considerados incuráveis pela classe médica, e geralmente são acompanhados a partir de um tratamento não tão específico assim. Quando o paciente inicia os sintomas da doença, aí sim é que o tratamento se inicia. A intenção é fazer uso de um que seja efetivo, mas, ao mesmo tempo, que não provoque tantos efeitos colaterais – dessa maneira, o paciente consegue obter um período maior de sobrevivência e uma excelente qualidade de vida. Já nos casos de indolentes com um quadro mais agressivo, a sobrevida gira em torno dos 6 ou 7 anos. Todavia, os que obtêm melhores características, a sobrevida pode passar a 10 anos.

O que causa o surgimento da doença?

Até hoje a causa da grande maioria dos linfomas é desconhecida. O que se sabe é que, geralmente, os linfomas podem aparecer em indivíduos com deficiências imunológicas, como a AIDS e pessoas que fazem uso de drogas imunossupressoras. Em outro casos, também pode surgir em decorrência de diversas situações, tais como infecções pelo vírus vírus HTLV-1, o vírus EBV e a bactéria Helicobacter Pylori.

Quais são sintomas dos linfomas?

Como as células do sistema imunológico podem estar por todo o organismo, os linfomas podem ter origem em qualquer lugar. No entanto, é comum que se façam presente a partir do aumento dos gânglios linfáticos. Geralmente essas “ínguas”, como são conhecidos os gânglios linfáticos aumentados, são localizadas nas regiões acima das clavículas, laterais do pescoço, axilas e virilhas.

Tratamentos usados para combater os linfomas

Os tratamentos dependem de quatro aspectos básicos:

1. O subtipo do linfoma;
2. Se o linfoma é mais concentrado ou mais espalhado pelo corpo do paciente;
3. Se é um linfoma recém-diagnosticado ou trata-se de um retorno da doença após um tratamento;
4. Características básicas do paciente: idade, estado clínico e outras doenças associadas.

Tais informações são essenciais na hora de escolher a melhor opção de tratamento para o paciente. De modo geral, o tratamento inclui uma quimioterapia associada à imunoterapia. O transplante de medula óssea e a radioterapia são usados em casos mais específicos.

Existem métodos de prevenção?

Diferente de outros tipos de cânceres, como os motivos do desenvolvimento dos linfomas em uma pessoa ainda são desconhecidos, não existe método de prevenção. Por isso a importância de manter uma rotina saudável de idas ao médico, principalmente em casos de deficiência imunológica.

Fonte: INCA/Ministério da Saúde

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