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Publicado em: 28 de março de 2022


A importância da ginecologia para a mulher

O que é a ginecologia?

Se pensarmos na medicina como uma grande árvore, pode-se dizer que a ginecologia é um dos seus ramos. É uma especialidade que estuda, cuida e trata não somente da saúde do sistema reprodutor feminino, como também das mamas. Além de ser responsável por fazer os principais diagnósticos de doenças que afetam as mulheres. Sendo assim, é uma área atenta à saúde da mulher no geral.

Ginecologia e obstetrícia

Ainda dentro da ginecologia, temos a obstetrícia. Nos dias de hoje, as especializações costumam aproximar bastante as duas áreas, fazendo com que tenhamos muitos ginecologistas que são também obstetras.

Enquanto temos a ginecologia como um segmento mais amplo que abrange os cuidados da saúde da mulher, os profissionais de obstetrícia são, estritamente, responsáveis por acompanhar o período da gestação, o parto e o pós-parto.

Por que ir ao ginecologista?

A ginecologia é essencial para prevenir e diagnosticar doenças comuns entre a população feminina, tais como: cistos no ovário, vaginose, candidíase, doença inflamatória pélvica, câncer de mama, mioma uterino, endometriose e ISTs no geral.

Além disso, as consultas também servem para pedir orientações sobre higiene ginecológica, métodos contraceptivos, realizar exames de rotina/check-ups/prevenção, fazer acompanhamento pré-natal, tratar irregularidades do ciclo menstrual, tratamentos no geral e tirar dúvidas.

Desta forma, muito além de diagnosticar ou prevenir doenças, na ginecologia, a mulher também pode encontrar métodos para melhorar sua vida sexual e aprender a conhecer mais de si mesma, bem como reconhecer os sinais do seu próprio corpo.

Quando ir o ginecologista?

O ginecologista é o médico da mulher em quase todas as fases de sua vida, desde a menarca (nome dado à primeira menstruação da mulher) à menopausa, e na terceira idade também.

É recomendado que a primeira consulta com um profissional ginecologista seja logo após a primeira menstruação, a fim de checar os níveis hormonais, o ciclo menstrual, a idade e dar início aos exames preventivos.

A partir desse momento, serão necessários alguns cuidados e orientações feitas por um especialista e, portanto, o médico pediatra não é mais o profissional ideal.

Após isso, por motivos de prevenção, diagnósticos ou tratamentos, as consultas ginecológicas deverão ser feitas regularmente, a cada seis meses ou ao menos uma vez por ano, ou em caso de alguma necessidade imediata.

A ginecologia nas fases da mulher:

Primeira consulta

Geralmente é na adolescência que a mulher tem seu primeiro contato com um profissional da área ginecológica.

Por motivos que ultrapassam as questões sexuais, é nesse período que acontece a troca do pediatra para a ginecologista e é essencial que as jovens tenham um profissional que lhes transmita segurança, confiança e confidencialidade garantida, para que desta forma possam sanar todas as suas dúvidas, bem como receber orientações assertivas e bons conselhos.

Gravidez

Como já dito anteriormente, atualmente, grande parte dos ginecologistas são também obstetras. Portanto, as mulheres costumam continuar com seu médico de confiança acompanhando as questões relacionadas ao período da gravidez.

É recomendado que a gravidez seja acompanhada por um ginecologista e obstetra mesmo antes da concepção, para que todos os cuidados necessários sejam tomados e eventuais problemas possam ser contornados.

Mas quando a realidade não é essa, é importante a procura de um especialista o quanto antes, logo nos primeiros sintomas ou na ocorrência de eventuais sinais de aborto espontâneo ou problemas para engravidar etc.

Menopausa

Um erro muito comum entre as mulheres é o abandono ao ginecologista quando atingem a menopausa, e esse hábito precisa ser derrubado. Afinal, é nessa fase que o risco para o desenvolvimento de doenças como o câncer de mama, ovário e útero tendem a aumentar e, portanto, ainda é necessário para a realização de exames que visam prevenir tais males.

Terceira idade

A partir dos 60 anos, muito mais mulheres deixam de frequentar o especialista em ginecologia. E nessa idade, os problemas citados acima tendem a se agravar.

Para as mulheres que chegam a essa idade e seguem sexualmente ativas, é comum que sintam desconforto durante a relação. E mesmo aquelas que não possuem relações sexuais, estas apresentam alto grau de ressecamento vaginal e maior probabilidade de desenvolverem infecções urinárias.

Diante disso, continuam sendo necessárias visitas periódicas ao profissional da ginecologia para verificar e sanar qualquer desconforto com o corpo.

A importância da ginecologia para a mulher
Ilustrações: Mayla Tanferri/SAÚDE é Vital

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Ginecologia para mulheres trans

De acordo com especialistas, mesmo mulheres trans também precisam ter um acompanhamento ginecológico de perto. “Todas elas devem ir rotineiramente ao ginecologista, como qualquer mulher. A hormonização pela qual passam, eleva o risco de câncer de mama. E é preciso ter atenção ginecológica sobre isso, fazer mamografias”, explica Rogerson Andrade, médico urologista do Espaço de Acolhimento e Cuidado da Pessoa Trans do Hospital das Clínicas de Pernambuco (HCPE).

Médicos ainda salientam que para aquelas que passaram por alguma cirurgia de transgenitalização – na qual a vagina constituída a partir da pele do pênis – devem ter cuidado e atenção também para o desenvolvimento de enfermidades relacionadas ao HPV. “Geralmente se identifica o HPV em mulheres cis no colo do útero, mas as pessoas esquecem de falar que a pele do pênis também pode pegar. Se essas mulheres não forem acompanhadas adequadamente por um ginecologista, podem até desenvolver algum câncer na vagina”, revela Andrade em entrevista ao iG.

O que questionar durante a consulta ginecológica?

No consultório, durante a consulta, a mulher precisa ter a consciência de que ali existe um espaço livre para tirar toda e qualquer dúvida sobre procedimentos, questões sobre seu corpo, assuntos sexuais etc.

Aqui estão alguns pontos que são frequentemente levantados e que também podem ser seus:

  • Métodos de contracepção (qual é o mais recomendado para você?);
  • Não hesite em perguntar caso sinta alguma dor diferente, seja espontânea ou durante o ato sexual;
  • Anormalidades que você notou em seu corpo;
  • TPM e cólicas menstruais intensas;
  • Perguntas sobre a libido e relações sexuais;
  • Métodos preventivos para ISTs;
  • Urgência em ir ao banheiro é normal?
  • O que dizem as secreções?
  • Está tudo bem com a minha tireoide?
  • Assuntos relacionados à gravidez.

Em resumo, pode-se afirmar que a ginecologia é fundamental para o acompanhamento da saúde da mulher. Não importa a idade, apenas mantenha sempre as idas ao ginecologista em dia.

 

Fonte: Fiocruz/Ministério da Saúde/iG

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