A hipertensão, também conhecida como pressão alta, acontece quando as artérias passam a transportar o sangue com certa dificuldade e resistência e, então, o coração precisa fazer ainda mais esforço ao bombear o sangue necessário para irrigar os órgãos e garantir seu funcionamento, ocasionando uma pressão maior contra a parede das artérias. Como consequência, esse descompasso sobrecarrega o coração e danifica as artérias, levando a pessoa a ter sérios problemas de saúde.
Entre os profissionais da saúde, a patologia é vista como uma doença traiçoeira que pode matar de forma silenciosa, já que grande parte dos pacientes que possuem pressão alta costumam não notar grandes diferenças no quadro de saúde geral, – uma vez que os sintomas, a princípio, se assemelham a um mal-estar comum e corriqueiro, como dores de cabeça e tontura.
São considerados hipertensos aqueles que apresentam valores maiores ou iguais a 14 por 9, quando medida a pressão arterial em repouso. Essa patologia é capaz de acometer pessoas em qualquer fase da vida, indiferente quanto à idade ou classe social.
Hipertensão e outras doenças
Quando manifestada logo nos primeiros meses de vida, a pressão alta pode ser secundária a alguma outra doença (podendo ser renal, endócrina, cardíaca ou pulmonar) e nem sempre é possível identificar a causa médica da hipertensão primária em crianças e adolescentes.
No entanto, estudos apontam que o histórico familiar, a obesidade, o sedentarismo, a falta da ingestão de potássio e excesso de sal são fatores de risco que contribuem para a incidência da condição na infância, assim como acontece na fase adulta.
Como prevenir/controlar a hipertensão?
A hipertensão é traiçoeira, silenciosa e muitas vezes subestimada, mas quando não diagnosticada e tratada, aumentam-se os riscos para que outras doenças se manifestem – doença renal crônica, disfunção erétil, perda da visão, demência e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Um método de grande ajuda no controle é medir a pressão frequentemente, pelo menos uma vez a cada seis meses, além de:
praticar exercícios físicos regularmente;
evitar estresse excessivo e contínuo;
não fumar;
limitar e controlar o consumo de álcool;
optar por alimentos saudáveis e que ajudem a combater a hipertensão (como alho, aveia, leite, feijão, espinafre e alimentos ricos em ômega 3);
evitar, é claro, de consumir sal em excesso, já que faz o corpo reter mais líquido aumentando consequentemente a pressão arterial. Contudo, não é necessário evitar o ingrediente, mas, sim restringir e saber dosar sem exageros.
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