No dia 26 de fevereiro de 2020 foi confirmado, pelo Ministério da Saúde, o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil. O surto, que se espalha pelo mundo desde o início do ano, teve como epicentro a província de Hubei na China.
O caso comprovado no Brasil é de um homem de 61 anos que vinha da Itália, fazendo escala em Paris e desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no dia 21 de fevereiro. Após três dias em território nacional, apresentou sintomas e procurou o hospital Albert Einstein que, juntamente com o Instituto Adolfo Lutz, constataram que se tratava da doença Covid-19.
Diante disso, quais devem ser as medidas preventivas?
Assim como outras doenças respiratórias, o grupo mais vulnerável são os idosos, devido à baixa imunidade e por, geralmente, já terem outras doenças como diabetes, problemas cardiovasculares ou pressão alta.
As recomendações gerais são lavar as mãos com sabão após usar o banheiro ou manipular alimentos, evitar tocar na boca, nariz ou olhos se estiverem em lugares com um grande fluxo de pessoas, manter os ambientes higienizados, cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal e utilizar antisséptico de mão a base de álcool.
Além disso, para os idosos é essencial não baixar a guarda para outras doenças mais frequentes, sendo importante mantê-las sob controle, e se caso infectado pelo coronavírus, não gere uma descompensação. Para isso, é importante manter uma boa alimentação, praticar exercícios e se vacinar.
Quais são os sintomas do novo coronavírus?
Os principais sintomas são como os de qualquer outro resfriado comum: febre, cansaço, dores, congestão nasal, corrimento nasal, tosse e dificuldade de respiração. Lembrando que, até o momento, 14% dos casos de Covid-19 foram constatados como assintomáticos. Então, é importante levar em consideração se você viajou ou esteve em contato recente com pessoas que estiveram em áreas de risco.
Apresentando tais indicações, os exames laboratoriais estão sendo feitos pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, Instituto Evandro Chagas, no Pará e Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Por enquanto não há tratamento específico, os sintomas desaparecem com o tempo, por conta própria. O que pode ser feito é consultar um médico para que prescreva medicamentos para aliviar a dor e febre e beber bastante líquido.
Além disso, não há motivos para internação, apenas para pacientes com sintomas mais agravados.
É motivo para preocupação?
Já era esperado, pelo Mistério da Saúde, que o vírus chegasse ao Brasil e as medidas para evitar a propagação já estavam sendo planejadas. Com a expansão do vírus pelos países Europeus, aumenta a preocupação já que o fluxo de brasileiros para essa região é maior do que para o continente asiático, onde a doença teve origem. Além disso, diversas regiões do brasil sofrem com o saneamento básico precário, aumentando, assim, a chance de proliferação da doença.
É a primeira vez que o vírus chega em um país tropical e ainda há muita incerteza sobre seu comportamento, já que todo o hemisfério norte, por onde a doença tem se propagado, está vivenciando o final do inverno e, ainda, com temperaturas muito baixas. Por outro lado, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, elogiou a rapidez do diagnóstico no primeiro caso relatado no Brasil e afirma que não há motivos para o fechamento de fronteiras.
Já os brasileiros, atualmente, em países de mais alto risco, tem relatado medo e silêncio nas ruas, além de muitos alimentos já estarem em falta, o que gera preocupação diante o possível fim das comida estocadas nas casas.
O que o ministério da saúde tem feito?
Desde que foi decretado o alerta global, o Brasil tomou algumas medidas preventivas, como a compra de equipamentos de proteção e a licitação para aluguel de equipamentos nas unidades de cuidado intensivo. Foram adquiridos testes mais ágeis para otimizar os diagnósticos e tem sido feitas companhas de conscientização ao redor do país para orientar sobre a doença.
Quais são os países mais afetados?
Com a recente confirmação do Coronavírus no Brasil e no Egito, a doença está oficialmente presente em todos os continentes, exceto a Antártida.
Dentre os países mais atingidos estão: China (epicentro da doença); Irã, que tem produzido máscaras cirúrgicas em massa; Itália, que tem usado como medida preventiva o cancelamento de eventos com grande concentração de público, como jogos de futebol, além de boqueado as avenidas que ligam ao norte do país, e a Coréia do Sul, que tem reforçado a esterilização de locais públicos, como estações de trem.
Curiosidades sobre o novo coronavírus
O primeiro caso em humanos do coronavírus na história foi registrado em 1937, porém foi apenas em 1965 que ficou conhecido como coronavírus;
O nome coronavírus é em decorrência do seu formato que lembra o de uma coroa;
Até o momento são conhecidos 5 tipos diferentes do vírus, o mais recente é o SARS-Cov-2. Porém, dentre os mais graves estão o MERS-Cov, responsável pela síndrome respiratória do Oriente médio e o SARS-Cov, causador da síndrome respiratória aguda grave;
Desde a divulgação a nível global sobre a doença, muitas informações falsas têm circulado, como: a China ter cancelado os embarques de produtos por navio até março; que descobriram a cura; que os produtos provenientes da china estejam contaminados; possíveis chás que previnem ou que a situação está fora do controle.
É sempre importante conferir se o site em que você pesquisa é uma fonte de credibilidade.
Por fim, no Brasil ainda não é necessária uma mudança na rotina, apenas tomar as medidas preventivas e se atentar aos possíveis sintomas da doença.
Fontes: Ministério da Saúde, Uol, Sergio Franco, Einstein.
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